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PARTICIPANTES DE SEMINÁRIO DESTACAM PAPEL DA MINERAÇÃO NA LUTA CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL

Atividade fornece minérios usados pelas tecnologias limpas, como veículos elétricos; deputados prometem cobrar mineradoras.

Participantes de debate na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados destacaram, nesta terça-feira (19), o papel da mineração no atual momento de transição energética no mundo – dos combustíveis fósseis para a energia limpa. É quando ganham espaço no mercado mundial os chamados minerais do futuro, como nióbio, lítio, terras raras, cobalto e quartzo. Bastante citado nas discussões, o lítio é componente fundamental das baterias dos veículos elétricos.

O seminário "Mineração, transição energética e clima" foi realizado por sugestão do presidente da comissão, deputado Edio Lopes (PL-RR). Ele defendeu que o setor mineral aumente sua contribuição para o desenvolvimento da economia nacional e para a redução das desigualdades regionais, sem comprometer o meio ambiente.


“É preciso tornar a exploração e a produção mineral atividades atrativas para a iniciativa privada, uma vez que não se vislumbra a exploração direta pelo Estado. Essa atratividade depende de segurança jurídica e de um bom marco regulatório”, observou Lopes.

Presente à abertura do seminário, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que a mineração recebe tratamento prioritário do governo em razão de seu papel na economia brasileira. “Com apenas 0,6% do território em atividade mineral, geramos 2,5% do PIB. São R$ 50 bilhões em tributos e royalties ao ano e cerca de três milhões de empregos diretos e indiretos”, destacou.


Mudanças climáticas Os representantes do setor de mineração afirmaram que a mudança climática está na agenda deles. A ideia, disseram, é reduzir ao máximo as emissões de gases de efeito estufa pelas mineradoras.

Dados trazidos ao debate pelo presidente do Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Wilson Brumer, apontam para metas a serem atingidas até 2030, como reduzir em 10% no consumo de energia, ampliar em 10% as áreas protegidas e diminuir em 10% o consumo de água nas atividades.


O CEO do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM, na sigla em inglês), Rohitesh Dhawan, disse que a indústria mineradora está pronta para liderar a descarbonização. “A mineração se tornará ainda mais importante para a luta global contra o aquecimento do clima, uma vez que metais e minérios são cruciais para as tecnologias descarbonizadoras, como os carros elétricos e a energia renovável”, declarou.


Por outro lado, ele também citou como desafio a utilização de combustíveis alternativos ao diesel nas atividades de mineração e sugeriu o uso de tecnologias à base de hidrogênio ou eólicas.

Além das metas relacionadas ao meio ambiente, o representante do Ibram, Wilson Brumer, destacou os desafios de zerar os acidentes de trabalho e ainda de ampliar a presença feminina no setor de mineração. “Hoje temos 17% de mulheres representadas na mineração. Queremos até 2030 dobrar esse número”, anunciou.


Responsabilidade social A responsabilidade social foi outro ponto abordado no seminário. Os palestrantes lembraram que a mineração recolhe impostos, gera empregos e atua no apoio a comunidades pobres.




Fontes/Créditos:

Agência Câmara de Notícias


Reportagem – Noéli Nobre

Edição – Marcelo Oliveira



Por Agência Câmara de Notícias


Mineração - Mining - Minería

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