Iniciativa tem o objetivo de proporcionar maior segurança veicular e economia de combustível
São Paulo, 20 de fevereiro de 2020 – A Companhia Brasileira de Alumínio – CBA assinou nesta quinta-feira um termo de cooperação tecnológica com o Centro de Inovação e Tecnologia (CIT SENAI) de Minas Gerais com foco na otimização de ligas de alta resistência de alumínio para o setor automotivo. A iniciativa será coordenada pela Unidade EMBRAPII Instituto SENAI de Inovação em Metalurgia e Ligas Especiais e tem como objetivo contribuir para melhorar o desempenho, a segurança e o consumo energético dos automóveis.
Atualmente, a CPRM tem cerca de 330 direitos minerários, divididos em 30 blocos, que serão ofertados à iniciativa privada. Além do Complexo de Palmeirópolis, quatro empreendimentos entraram no PPI: Carvão Candiota (RS), Fosfato de Miriri (PE e PB), Cobre de Bom Jardim (GO) e Caulim do Rio Capim (PA).
A proposta do projeto é desenvolver duas ligas de alumínio para fabricação, com amplo leque de aplicações nos veículos. A intenção é chegar a um produto mais competitivo com prontidão para antecipar as demandas futuras da mobilidade.
“A busca por aumento da eficiência energética nos veículos é demanda crescente da cadeia automotiva e a incorporação de novas soluções que atendam a esse desafio passa pela utilização do alumínio” explica Nataly Yoshino, Gerente de Desenvolvimento de Mercado e Inovação da CBA. “Parcerias estratégicas com os principais stakeholders do setor e instituições de ponta são fundamentais para o amadurecimento do mercado brasileiro frente à utilização do metal como alternativa para tornar os veículos mais leves, diminuir o consumo de combustível, zelando pela segurança de seus usuários”, conclui.
Assim como a CBA, também participam do projeto as empresas Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Novelis do Brasil LTDA, Aethra Sistemas Automotivos S.A, 6PRO Virtual and Practical Process LTDA – ME, com fomento da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII). Parte do investimento é proveniente do Programa Rota 2030 do Governo Federal, que visa estimular a competitividade da indústria nacional, incentivando a realização de pesquisas e desenvolvimento localmente.
Alumínio e indústria automotiva
O setor automotivo é o maior consumidor de alumínio no mundo. No Brasil, o estágio de maturidade do mercado doméstico ainda não é o mesmo que o europeu e o americano, mas o interesse pela sua utilização em diferentes aplicações é cada vez maior. Nos últimos anos, o metal vem ganhando participação na indústria automotiva devido principalmente à necessidade de busca de materiais que permitam a redução de peso, estimulada por legislações ambientais mais avançadas ao redor do mundo.
A utilização do alumínio contribui para a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE), já que o metal deixa os veículos mais leves e, portanto, consome-se menos combustível. Estima-se que para cada 10% de redução de peso nos automóveis, há um aumento em torno de 5% a 10% em eficiência energética. Além disso, o alumínio é um material de alta absorção de impacto, o que contribui para a segurança veicular.
Em relação ao custo/benefício, o alumínio extrudado dispensa altos investimentos em ferramentas de estampagem, otimizando os custos e o tempo de produção dos componentes automotivos.
Sobre a CBA (www.cba.com.br)
Desde 1955, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) produz alumínio de alta qualidade de forma integrada e sustentável.
Com capacidade instalada para produzir 100% de energia vinda de hidroelétricas próprias, a CBA minera a bauxita, transforma em alumínio primário (lingotes, tarugos, vergalhões e placas) e produtos transformados (chapas, bobinas, folhas e perfis). Em estreita parceria com seus clientes, a CBA desenvolve soluções e serviços para os mercados de embalagens, automóveis e de transportes, conferindo mais leveza, durabilidade e uma vida melhor.
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Por CBA
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